Onze candidatos se inscreveram para disputar uma vaga de juiz no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), localizado no Rio de Janeiro. Entre eles, quatro atuaram na operação Lava Jato, incluindo o ex-coordenador da força-tarefa no estado e outros procuradores de São Paulo. Também concorrem ao cargo sete outros membros do Ministério Público Federal, sem ligação direta com a operação.
A seleção seguirá um processo em duas etapas: primeiro, os integrantes do MPF votarão em 8 de abril para definir uma lista com seis nomes, que será enviada ao TRF-2. O tribunal, então, reduzirá a lista para três finalistas. A decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que poderá escolher um dos indicados ou solicitar uma nova votação, especialmente se a lista tríplice for composta apenas por nomes associados à Lava Jato.
O edital do concurso foi publicado em março de 2025, e a escolha do presidente será crucial para definir o futuro da vaga. O processo reflete a tensão entre a autonomia do Judiciário e a influência do Executivo, em um contexto ainda marcado pelos desdobramentos da Lava Jato.
