O procurador-geral da República manifestou apoio à concessão de prisão domiciliar por motivos humanitários ao ex-presidente Fernando Collor de Mello. Segundo ele, documentos apresentados pela defesa comprovam a gravidade do estado de saúde do ex-mandatário. A decisão final caberá ao ministro relator do STF, Alexandre de Moraes, que analisará o pedido com base nas informações técnicas e jurídicas.
O ex-presidente está preso desde a última sexta-feira (25) em uma cela individual em Maceió, após ser condenado a quase nove anos de prisão por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em um caso vinculado à Operação Lava Jato. A defesa alega que sua condição de saúde requer cuidados especiais, o que justificaria a transferência para prisão domiciliar.
O prazo para a análise do pedido pela Procuradoria-Geral da República é de cinco dias. O caso tem sido acompanhado de perto, dada a relevância das figuras envolvidas e os precedentes jurídicos que a decisão pode estabelecer. A questão agora aguarda o posicionamento do STF, que deverá ponderar entre os aspectos humanitários e os legais.