O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) admitiu a Petlove como terceira interessada no processo de fusão entre a Petz e a Cobasi. A decisão ocorreu após a Petlove, terceira maior varejista do setor pet, apresentar alegações de que a operação poderia prejudicar a concorrência e criar riscos de monopólio regional. Com isso, o caso ganha maior complexidade, e o cronograma inicial de aprovação, previsto para meados de 2025, pode sofrer atrasos.
O JPMorgan avalia que a inclusão de uma terceira parte tende a prolongar a análise e aumentar a chance de exigências mais rígidas para a aprovação da fusão. Apesar disso, o banco ainda considera provável que o negócio seja aprovado, embora com possíveis concessões. A ação da Petz registrou leve alta no dia do anúncio, enquanto analistas mantêm recomendação neutra para o papel, com preço-alvo de R$ 5,25.
Segundo a Genial, a participação da Petlove pode estender o prazo de análise do Cade de 50 para até 150 dias, adicionando mais incertezas ao processo. O caso segue em aberto, com o mercado atento aos desdobramentos e aos possíveis impactos na concorrência do setor pet no Brasil.