Com a morte do papa Francisco, a Igreja Católica inicia o processo de eleição do seu sucessor por meio do conclave, um método estabelecido no século 13 para evitar impasses prolongados. O termo “conclave” remete ao isolamento dos cardeais, que ficam trancados sem contato externo até que um novo pontífice seja escolhido. Historicamente, algumas eleições foram marcadas por demoras extremas, como a de Gregório X, que levou quase três anos, mas nos tempos modernos o processo tem sido mais ágil, como em 2013, quando Francisco foi eleito em apenas dois dias.
Atualmente, 135 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a votar, incluindo sete brasileiros. As votações ocorrem na Capela Sistina, com até quatro rodadas diárias. Se após três dias não houver consenso, há uma pausa para orações, seguida de mais tentativas. Caso persista o empate, os dois cardeais mais votados disputam um segundo turno, exigindo-se dois terços dos votos para a eleição. O eleito deve aceitar o cargo, escolher um nome papal e vestir as vestes pontifícias antes de ser anunciado ao público.
A cerimônia final ocorre na sacada da Basílica de São Pedro, onde o novo papa é apresentado com a tradicional frase “Habemus Papam”. O processo combina tradição secular e eficiência moderna, garantindo uma transição ordenada dentro da Igreja Católica. Enquanto isso, fiéis aguardam ansiosos pelo próximo líder espiritual, que herdará os desafios e as responsabilidades do pontificado.