Um príncipe belga perdeu uma ação judicial na qual buscava receber benefícios previdenciários além de sua renda real. O tribunal de Bruxelas considerou infundado o pedido, que foi o primeiro do tipo nos quase 200 anos de história do país. O argumento era de que seu trabalho lhe dava direito aos mesmos benefícios concedidos a empreendedores independentes.
O caso chamou atenção por desafiar as regras que regem a família real belga. O príncipe afirmou que a ação era movida por princípio, não por necessidade financeira. No entanto, a corte rejeitou a alegação, reforçando que os membros da realeza já recebem um subsídio público adequado.
A decisão estabelece um precedente importante, destacando a separação entre os direitos dos cidadãos comuns e os privilégios da realeza. O veredito encerra, pelo menos por enquanto, a discussão sobre se membros da família real podem acumular benefícios adicionais além de suas rendas oficiais.