Os primeiros 100 dias do atual governo foram marcados por caos, confrontos e uma série de medidas executivas implementadas em ritmo acelerado. Com uma média de duas ordens executivas por dia, o período registrou um recorde na Casa Branca. No entanto, a estratégia de governar sob turbulência resultou em uma aprovação popular que varia entre 39% e 41%, a mais baixa para um presidente nas últimas sete décadas, segundo pesquisas recentes.
As políticas adotadas geraram instabilidade econômica e descontentamento, especialmente devido a medidas tarifárias controversas que impactaram os mercados e contrariaram promessas de campanha. Ações relacionadas a imigração, incluindo deportações em massa e desafios a decisões judiciais, também alimentaram críticas. Além disso, conflitos com instituições tradicionais e ingerências na soberania de outros países ampliaram a percepção de autoritarismo.
A reação a essas medidas tem se manifestado em bloqueios judiciais, protestos e na crescente desaprovação pública. Economistas alertam para os riscos de desaceleração econômica, enquanto a falta de clareza nas políticas gera incerteza entre investidores. O cenário sugere um governo que, apesar de buscar marcar sua agenda de forma agressiva, enfrenta resistência crescente em múltiplas frentes.