A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deu início ao julgamento das denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra um grupo acusado de envolvimento em supostas ações para interromper o processo democrático em 2022. Os ministros analisaram argumentos das defesas e do procurador-geral, rejeitando questões preliminares levantadas pelos advogados. O relator, ministro Alexandre de Moraes, destacou que a denúncia apresenta fatos de forma clara e lógica, enquanto a PGR afirmou que as acusações estão individualizadas e relacionadas a um núcleo responsável pelo gerenciamento de ações ilegais.
O julgamento segue em três sessões, com os ministros votando pela admissão ou rejeição da denúncia. Caso aceita, será aberta uma ação penal, e os acusados se tornarão réus no STF. O processo avançará para a fase de instrução, com a coleta de provas e depoimentos. Se condenados, as penas serão definidas conforme a participação de cada um. Se absolvidos, o caso será arquivado.
A decisão da Primeira Turma ainda pode ser alvo de recursos, como embargos de declaração. O caso é parte de uma investigação mais ampla sobre alegações de tentativas de desestabilização institucional. O STF mantém o rito processual, garantindo o direito à ampla defesa, enquanto a sociedade aguarda o desfecho do julgamento.