A primeira-dama Janja Lula da Silva relatou em entrevista à Folha de S.Paulo como o papa Francisco foi fundamental para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante seu período na prisão. Ela destacou a troca de cartas entre os dois e lembrou que a primeira viagem de Lula após ser libertado foi para encontrar-se com o pontífice no Vaticano. Janja também mencionou momentos difíceis, como a morte do neto de Lula em 2019, e como a mensagem de apoio espiritual do papa ajudou o presidente a manter-se firme.
A primeira-dama contou que soube da morte de Francisco ao acordar e ver mensagens em seu celular, descrevendo a notícia como um choque. Ela relembrou encontros recentes com o papa, incluindo uma audiência em fevereiro de 2025, quando ele já estava fragilizado pela saúde. Janja afirmou que o mundo perdeu não apenas um líder espiritual, mas também uma figura política comprometida com o bem-estar global.
O texto também aborda as mudanças nos ritos funerários de Francisco, que optou por um sepultamento simples fora do Vaticano, refletindo sua abordagem humilde. O funeral ocorrerá em 26 de abril, após uma missa na Basílica de São Pedro. Além disso, Janja revelou que comentários ofensivos sobre o papa em suas redes sociais contribuíram para sua decisão de fechar o perfil no Instagram, priorizando sua saúde mental.