O primeiro-ministro britânico afirmou que o governo do Reino Unido está “preparado” e não aceitaria um acordo econômico com os EUA se não fosse benéfico para o país. O Partido Conservador destacou que o Reino Unido não está recebendo tratamento especial do governo americano, citando que tarifas semelhantes estão sendo aplicadas a diversos países, como Costa Rica, Colômbia, Peru e Paraguai. A imposição de tarifas de 10% sobre bens e 25% sobre carros foi justificada como uma retaliação às medidas que os EUA acreditam enfrentar de outras nações, gerando preocupação entre famílias e empresas britânicas.
A oposição criticou a falta de negociações eficazes nos meses posteriores à eleição americana, além da perda de um negociador comercial experiente, o que teria contribuído para a imposição das tarifas. No entanto, destacou-se que o Brexit evitou tarifas mais altas, como as enfrentadas pela União Europeia, protegendo empregos e negócios no Reino Unido. Autoridades ainda analisam os detalhes do acordo, mas a avaliação inicial é que a situação poderia ter sido pior, com algumas fontes sugerindo que a abordagem diplomática trouxe benefícios relativos.
Enquanto isso, representantes de outros partidos expressaram frustração, comparando o tratamento recebido pelo Reino Unido ao de outros países, como o Afeganistão, que também integra o grupo com tarifas de 10%. As negociações continuam, com o governo britânico mantendo uma postura calma e buscando um acordo comercial sustentável que reduza as tarifas no futuro. A situação reforça os desafios pós-Brexit e a complexidade das relações comerciais em um cenário global competitivo.