Instituições de renome nos Estados Unidos estão sob pressão do governo federal, com financiamentos ameaçados devido a exigências políticas. Harvard, a primeira a resistir publicamente, teve US$ 2,3 bilhões congelados após se recusar a fechar programas de diversidade e inclusão, além de outras medidas solicitadas pela Casa Branca. Outras universidades, como Columbia e Princeton, também enfrentam bloqueios significativos, com valores que chegam a centenas de milhões de dólares, sob alegações de antissemitismo e violações de direitos civis.
Text: Columbia, que cedeu parcialmente às exigências, busca recuperar US$ 400 milhões em financiamento, enquanto Princeton corre o risco de perder US$ 210 milhões em bolsas de pesquisa vinculadas a agências federais. Cornell, Northwestern e Brown também estão na lista, com cortes que ultrapassam US$ 1 bilhão no total. As instituições afirmam que as medidas punitivas podem comprometer a liberdade acadêmica e a equidade em seus campi.
Text: A Universidade da Pensilvânia, por sua vez, teve US$ 175 milhões suspensos devido à inclusão de atletas transgêneros em esportes femininos. Enquanto o governo justifica as ações como necessárias para garantir “justiça” e “segurança”, as universidades defendem suas políticas, destacando conformidade com regulamentos existentes. O embate reflete tensões mais amplas entre educação superior e agendas políticas nos EUA.