Durante a abertura do Encontro Internacional da Indústria da Construção, em São Paulo, na terça-feira (8), um discurso chamou atenção devido ao uso de uma expressão considerada inadequada para se referir à diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI). O episódio ocorreu quando o orador relembrou um encontro com a representante da instituição em 2023, no Japão, utilizando um termo diminutivo para descrevê-la, o que foi criticado por soar desrespeitoso.
No trecho em questão, o orador contou que a dirigente do FMI questionou o baixo crescimento projetado para o Brasil na época, mencionando uma estimativa de 0,8%. Ele rebateu afirmando que a previsão estava incorreta, já que, ao final do ano, o país registrou um crescimento de 3,2%. A narrativa, no entanto, foi ofuscada pela escolha de palavras, que levantou debates sobre o tom utilizado em um evento oficial.
O incidente gerou reações, com destaque para a forma como autoridades públicas devem se portar em discursos oficiais, especialmente ao mencionar outras lideranças. A situação também reacendeu discussões sobre a linguagem no ambiente político e sua influência na percepção de respeito e profissionalismo. O FMI não se manifestou sobre o ocorrido.