O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Orçamento Geral da União de 2025 com dois vetos. O primeiro, no valor de R$ 40,2 milhões, eliminou programações orçamentárias específicas em gastos discricionários do Poder Executivo, consideradas incompatíveis com a legislação vigente. O segundo veto, de R$ 2,97 bilhões, recaiu sobre despesas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), por ultrapassarem o limite permitido após a renovação da Desvinculação de Receitas da União (DRU).
A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 prevê um superávit primário de R$ 14,5 bilhões, após compensações, mas um déficit de R$ 29,6 bilhões sem elas. O texto confirma o salário mínimo de R$ 1.518, com aumento real de 2,5%, e destina R$ 226,4 bilhões para educação e R$ 245,1 bilhões para saúde. Programas sociais como Bolsa Família e Benefícios de Prestação Continuada (BPC) receberam R$ 158,6 bilhões e R$ 113,6 bilhões, respectivamente, enquanto a Previdência Social absorveu R$ 972,4 bilhões.
O Orçamento também direciona R$ 166 bilhões para investimentos federais, incluindo R$ 57,6 bilhões para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As emendas parlamentares somam R$ 50,4 bilhões, distribuídas entre individuais, bancadas estaduais e comissões permanentes. O governo ainda ajustou destinações, cortando R$ 7,6 bilhões do Bolsa Família para cobrir aumentos em outras áreas, como Previdência e abono salarial.