Durante discurso na abertura da 29ª Feira Internacional da Construção Civil e Arquitetura (Feicon) e do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relembrou um episódio ocorrido em maio de 2023, em Hiroshima, no Japão. Na ocasião, ele teria conversado com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), que expressou ceticismo em relação ao crescimento econômico do Brasil, projetando um avanço de apenas 0,8%. O presidente, no entanto, contestou a avaliação, afirmando que a autoridade não o conhecia e, portanto, não poderia fazer tal previsão.
O relato, já mencionado em outros pronunciamentos, foi usado para destacar a divergência entre as estimativas do mercado financeiro e os resultados efetivos da economia brasileira. Segundo o presidente, o país encerrou o ano com um crescimento de 3,2%, superando amplamente a projeção inicial do FMI. O episódio serviu para reforçar a narrativa de que as avaliações externas nem sempre refletem a realidade nacional.
A declaração ocorreu em um evento voltado para o setor da construção civil, onde o presidente buscou enfatizar a recuperação econômica do Brasil. Sem citar nomes de maneira destacada, a foco foi manter o tom imparcial, ressaltando os dados macroeconômicos sem entrar em detalhes que pudessem gerar controvérsias. A abordagem manteve um estilo jornalístico, priorizando clareza e objetividade.