O presidente dos Estados Unidos negou publicamente a intenção de demitir o chefe do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, após dias de especulações e críticas à política monetária da instituição. Segundo fontes da Casa Branca, assessores jurídicos chegaram a estudar opções para remover Powell, mas conselheiros de alto escalão alertaram sobre os riscos de uma crise nos mercados e a possibilidade de outros membros do Fed manterem a mesma linha de atuação. Em declarações à imprensa, o líder americano suavizou o tom, afirmando que ainda vê espaço para redução de juros, mas descartou medidas drásticas.
Além do recuo em relação ao Fed, o governo sinalizou disposição para reduzir as tarifas sobre produtos chineses, que têm sido alvo de reclamações de grandes varejistas. Executivos de empresas como Walmart e Home Depot argumentaram que os impostos elevados impactam os preços aos consumidores. Embora detalhes ainda estejam em discussão, a administração admitiu que as tarifas atuais são muito altas e prometeu ajustes significativos.
As movimentações foram vistas como uma tentativa de acalmar os mercados e evitar instabilidade econômica. Investidores estavam preocupados com o impacto das críticas públicas ao Fed e das tensões comerciais com a China. A postura mais conciliatória reflete a influência de conselheiros que defendem cautela em decisões com potencial para afetar a economia global.