O presidente dos Estados Unidos recusou apoiar um plano israelense para bombardear instalações nucleares do Irã, priorizando negociações para limitar o programa nuclear iraniano. Segundo o The New York Times, a decisão foi comunicada durante a visita do primeiro-ministro israelense à Casa Branca, encerrando meses de debates internos. O plano israelense, previsto para maio, contaria com participação direta dos EUA, mas o governo americano preferiu evitar um conflito no Oriente Médio e buscar um acordo diplomático.
Recentemente, autoridades dos dois países iniciaram conversas sobre o programa nuclear, embora haja divergências sobre se as negociações são diretas ou indiretas. O governo iraniano afirmou que um acordo é possível se os EUA suspenderem as sanções econômicas, enquanto o presidente americano alertou para “grandes perigos” caso as discussões fracassem. O Irã também busca consultar Rússia e China, seus principais aliados, antes de avançar nas tratativas.
O acordo nuclear de 2015, do qual os EUA se retiraram em 2018, serve como pano de fundo para as atuais negociações. O governo iraniano insiste que seu programa nuclear tem fins pacíficos, enquanto potências ocidentais mantêm suspeitas. A busca por um novo pacto, descrito como “mais sólido”, reflete a tentativa de equilibrar pressões diplomáticas e evitar uma escalada militar na região.