O presidente dos Estados Unidos afirmou que um acordo para a venda do TikTok só avançará após a resolução das disputas comerciais com a China. Durante entrevista no Salão Oval, ele mencionou que o país asiático tem buscado contato para negociar as tarifas de importação impostas pelos EUA, sugerindo que as taxas poderiam ser reduzidas. No entanto, a relação entre as duas nações segue tensa, com recentes aumentos de tarifas chegando a 245% em alguns produtos chineses, em resposta a medidas retaliatórias.
A guerra comercial se intensificou nas últimas semanas, com os EUA aplicando tarifas adicionais sob a Seção 301, que visa práticas consideradas desleais no comércio. A China, por sua vez, pediu que os EUA abandonem a “pressão máxima” e as ameaças para que as negociações avancem. Enquanto isso, a Casa Branca afirmou que a responsabilidade por um acordo está com o governo chinês, destacando que os EUA não veem urgência em fechar um compromisso.
O impasse também afeta o TikTok, cuja venda foi suspensa após a China indicar que não aprovaria a operação. Analistas veem a movimentação como uma resposta às tarifas impostas pelos EUA. O cenário reflete a complexidade das relações entre as duas potências, onde questões comerciais e tecnológicas estão cada vez mais entrelaçadas.