O presidente dos Estados Unidos se opôs a um plano de Israel para bombardear instalações nucleares iranianas, segundo informações do The New York Times. A decisão foi comunicada durante a visita do primeiro-ministro israelense à Casa Branca, com o objetivo de priorizar negociações para limitar o programa nuclear do Irã. O plano israelense, que contaria com apoio americano, foi abandonado após meses de debates internos, refletindo uma mudança na estratégia para evitar conflitos no Oriente Médio.
As negociações entre os EUA e o Irã foram confirmadas por ambas as partes, embora haja divergências sobre se os diálogos são diretos ou indiretos. Enquanto o governo americano expressou esperança em um novo acordo, o Irã condicionou um possível entendimento à suspensão das sanções econômicas. O país reiterou que seu programa nuclear tem fins pacíficos, apesar das acusações históricas de potências ocidentais.
O acordo nuclear de 2015, do qual os EUA se retiraram em 2018, serve como pano de fundo para as atuais negociações. O governo iraniano afirmou que consultará Rússia e China antes de avançar em qualquer entendimento. Enquanto isso, autoridades americanas destacaram que um eventual novo pacto seria mais sólido, mas advertiram sobre consequências caso as conversas fracassem.