O presidente dos Estados Unidos está considerando a demissão do atual chefe do Federal Reserve, segundo informações publicadas pelo Wall Street Journal. O tema foi discutido em fevereiro com um ex-diretor da autoridade monetária, que recomendou a manutenção do atual mandatário até o fim de seu período, em 2026. A discussão ocorre em meio a críticas públicas sobre a condução da política monetária.
Em suas redes sociais, o mandatário norte-americano afirmou que o presidente do Fed está “atrasado” e errou ao não reduzir as taxas de juros. Ele também defendeu as tarifas comerciais implementadas durante seu governo, alegando que enriqueceram o país, embora o próprio Fed tenha alertado que essas medidas podem pressionar a inflação. A próxima reunião do órgão, marcada para maio, deve trazer mais clareza sobre os rumos da política econômica.
Durante coletiva na Casa Branca, o presidente reiterou sua insatisfação com o atual comando do Fed, sugerindo que uma eventual demissão poderia ser rápida. As declarações reforçam a tensão entre o Poder Executivo e a autoridade monetária, que tradicionalmente atua de forma independente. O impasse deve influenciar os mercados e as expectativas para os próximos meses.