O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi demitido nesta quarta-feira (23) após decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A exoneração foi formalizada pela secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, na ausência do ministro titular, Rui Costa. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que a indicação do agora ex-presidente foi de sua responsabilidade, mas seu nome não consta no ato de exoneração.
Mais cedo, a Justiça determinou o afastamento temporário do cargo por seis meses, após uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU). As investigações apontam supostos desvios de valores descontados indevidamente de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024, com prejuízos que podem chegar a R$ 6,3 bilhões.
Esta é a segunda vez que um presidente do INSS deixa o cargo no atual governo devido a suspeitas de irregularidades. O antecessor, nomeado também por Lula, foi exonerado em 2023 por alegações de uso inadequado de recursos públicos. O nome do substituto ainda não foi divulgado.