O presidente da República determinou a demissão do dirigente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) após investigações apontarem suposto envolvimento em um esquema de fraudes. Além do principal responsável pelo órgão, outros cinco servidores foram afastados de suas funções. A decisão foi comunicada ao ministro da Previdência Social, responsável por formalizar a exoneração.
As investigações, conduzidas pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), revelaram descontos irregulares em aposentadorias e pensões, totalizando R$ 6,3 bilhões em desvios entre 2019 e 2024. Operações foram realizadas em 13 estados e no Distrito Federal, com foco em entidades que cobravam mensalidades indevidas de beneficiários.
O caso envolve suspeitas de irregularidades administrativas e possíveis conflitos de interesse, já que o dirigente afastado tem ligações partidárias com a pasta que o indicou. As autoridades reforçam que as medidas visam preservar a integridade do sistema previdenciário e garantir a apuração transparente dos fatos.