Nesta quarta-feira (2), medidas anunciadas por um líder político marcaram o que foi chamado de “Dia da Independência Americana”, com a imposição de tarifas que desencadearam preocupações globais. Investidores reagiram negativamente, temendo os impactos de uma guerra comercial em ascensão, enquanto vários países, incluindo aliados, prometeram retaliar. O discurso que acompanhou o anúncio foi descrito como histórico, retratando a nação como vítima de um sistema internacional injusto, em contraste com sua posição econômica dominante.
O momento simbolizou o fim de um regime de comércio multilateral construído ao longo de décadas, substituindo-o por uma lógica de confronto baseada na força. A escolha de um operário da indústria automobilística como figura simbólica reforçou a narrativa de um passado industrial que já não existe. Analistas destacam que a mudança representa uma ruptura com as regras que até então regulavam as relações econômicas globais.
Embora o Brasil tenha escapado das tarifas mais severas, a adoção de uma política baseada em força bruta preocupa, já que pode prejudicar os interesses de nações menores. A medida reflete uma tendência mais ampla de desmantelamento da ordem internacional estabelecida, com consequências ainda incertas para a economia global.