O presidente dos Estados Unidos assinou um documento que autoriza a pesca comercial no Monumento Nacional Marinho das Ilhas Remotas do Pacífico (PRIMNM), onde a atividade era proibida. A área foi criada para preservar ecossistemas marinhos, incluindo corais, aves e mamíferos, além de patrimônios históricos e científicos. A justificativa apresentada é que uma gestão adequada da pesca não comprometeria esses objetivos.
A medida argumenta que a proibição anterior limitou o acesso de frota pesqueira norte-americana a quase metade da Zona Econômica Exclusiva do país no Pacífico. Com isso, pescadores teriam sido forçados a operar em águas internacionais, competindo com frotas estrangeiras subsidiadas e menos reguladas. Segundo o texto, essa situação prejudicaria economicamente territórios como a Samoa Americana, onde a pesca é vital para a economia local.
A decisão levanta discussões sobre o equilíbrio entre conservação marinha e interesses econômicos. Enquanto o governo afirma que a pesca comercial pode ser realizada sem danos ao meio ambiente, críticos temem impactos na biodiversidade da região. O tema reflete desafios globais na conciliação entre desenvolvimento e preservação de ecossistemas sensíveis.