O presidente dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (9) a redução das tarifas de importação para países que não retaliaram suas medidas comerciais, estabelecendo uma taxa recíproca de 10% por 90 dias. No entanto, elevou para 125% as tarifas sobre produtos chineses, citando a falta de respeito da China aos mercados globais. A decisão gerou otimismo nos mercados financeiros, com bolsas asiáticas e norte-americanas registrando altas significativas, enquanto o dólar no Brasil recuou 2,54%.
A medida marca mais um capítulo na tensão comercial entre os EUA e a China, que já havia aumentado suas tarifas para 84% sobre produtos norte-americanos em resposta a ações anteriores. O presidente justificou o aumento para 125% como uma resposta à retaliação chinesa, afirmando esperar que o país asiático reconheça que práticas comerciais desleais não serão mais toleradas. Paralelamente, destacou que mais de 75 países buscaram negociar soluções pacíficas, evitando escalar o conflito.
Os mercados reagiram positivamente à notícia da “pausa” nas tarifas recíprocas, com índices como o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registrando seus maiores ganhos em anos. Na Ásia, bolsas como Nikkei e Hang Seng também fecharam em alta, refletindo alívio diante da desaceleração da guerra comercial. No Brasil, o Ibovespa subiu 3,12%, enquanto o dólar encerrou o dia em queda, sinalizando um cenário de cauteloso otimismo.
