O presidente dos Estados Unidos demitiu vários membros do conselho do Museu Memorial do Holocausto em Washington, incluindo o marido de uma ex-vice-presidente. Os desligamentos foram comunicados por e-mail, citando uma decisão imediata em nome do mandatário. Entre os afastados estão nomes ligados à gestão anterior, como ex-assessores e colaboradores próximos do governo democrata.
O museu, criado em 1993, é administrado por um conselho de 63 membros, sendo 55 indicados pelo presidente. Desde o início do novo mandato, houve uma série de mudanças em instituições culturais e educacionais, incluindo universidades e centros artísticos. A demissão dos conselheiros foi criticada por um dos envolvidos, que afirmou que a memória do Holocausto não deveria ser politizada.
Apesar da decisão, os ex-membros demonstraram compromisso em continuar trabalhando contra o antissemitismo e a preservação da história. O episódio reflete uma tendência de reestruturação em órgãos públicos e culturais sob a nova administração, além de possíveis ajustes políticos com adversários da gestão anterior.