O presidente dos Estados Unidos demitiu vários membros do conselho do Museu Memorial do Holocausto em Washington, incluindo o marido da ex-vice-presidente, que havia sido nomeado durante o governo anterior. Em comunicado, o ex-membro do conselho, que é judeu, afirmou que a memória do Holocausto não deve ser politizada e alertou para os riscos de polarizar o tema. A demissão foi confirmada por e-mail, citando uma decisão direta do presidente.
Entre os afastados estão também ex-funcionários de alto escalão do governo anterior. O conselho, criado em 1980, tem a maioria de seus membros indicados pelo presidente em exercício. Desde o início do novo mandato, mudanças em instituições culturais e educacionais têm sido promovidas, incluindo universidades e centros artísticos.
Apesar da demissão, o ex-membro do conselho reafirmou seu compromisso com a luta contra o antissemitismo e a preservação da memória histórica. O museu, inaugurado em 1993, é uma das principais instituições dedicadas à educação sobre o Holocausto nos Estados Unidos. A decisão gerou debates sobre a influência política em órgãos culturais.