O presidente dos Estados Unidos declarou nesta quarta-feira (23) acreditar que há um entendimento com os líderes da Rússia e da Ucrânia para resolver o conflito no leste europeu. Em declarações na Casa Branca, ele mencionou que as negociações com o chefe de Estado ucraniano têm sido mais desafiadoras do que o esperado, mas expressou confiança em um possível acordo. No entanto, outros funcionários do governo alertaram que as conversas ainda são incertas e podem ser interrompidas caso não haja progresso rápido.
Durante coletiva no Salão Oval, o líder norte-americano afirmou que a Rússia estaria disposta a avançar nas tratativas e destacou o desejo de encerrar a guerra, citando tanto questões humanitárias quanto os altos custos envolvidos. Sobre propostas específicas, como o reconhecimento da Crimeia como território russo, ele evitou comentários diretos, reiterando neutralidade e o objetivo principal de alcançar a paz. Contudo, suas declarações parecem divergir das avaliações de outros membros do governo, que demonstraram frustração com o ritmo das negociações.
Horas antes, uma porta-voz oficial havia sinalizado insatisfação com a direção tomada pelo governo ucraniano, sugerindo obstáculos no processo. Apesar das divergências internas, a afirmação de que um acordo estaria próximo foi destacada, embora sem detalhes concretos. O cenário permanece em aberto, com expectativa de novos desenvolvimentos nas próximas etapas do diálogo.