Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, assumiu nesta segunda-feira (7) a presidência da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), onde permanecerá até abril de 2027. Ele foi eleito por aclamação em fevereiro e substitui o ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira. A nova diretoria inclui prefeitos de capitais como Porto Alegre, João Pessoa, Niterói e Recife, reforçando a representatividade da entidade.
Durante a reunião em Brasília, os prefeitos discutiram os impactos da reforma tributária, especialmente a transição para o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que substituirá ICMS e ISS. Paes alertou para possíveis perdas de arrecadação, principalmente em municípios médios e grandes, e destacou a necessidade de debater compensações financeiras, como a isenção para quem ganha até R$ 5.000 mensais. O tema está em análise no Senado e na Câmara, onde o deputado Arthur Lira relatará a proposta.
Outros temas abordados foram a PEC da Segurança Pública, que pode aumentar responsabilidades e custos para os municípios, e a renegociação de dívidas municipais, em discussão no Congresso. Paes criticou a falta de participação dos prefeitos nos debates sobre segurança e reforçou a importância de uma solução equilibrada para as finanças locais. A FNP seguirá acompanhando esses processos, buscando garantir os interesses das cidades brasileiras.