O preço do iPhone nos Estados Unidos pode aumentar até 43% se a Apple repassar aos consumidores os custos das novas tarifas de importação anunciadas pelo governo americano. A maior parte dos iPhones é produzida na China, que agora enfrenta uma taxa de 34% para exportar para os EUA, enquanto produtos fabricados no Vietnã e na Índia sofrem tarifas ainda maiores. Analistas projetam que a Apple precisaria elevar os preços em pelo menos 30% para compensar esses custos, o que poderia reduzir a demanda e beneficiar concorrentes como a Samsung, que produz em países com tarifas menores.
A expectativa é que a Apple evite repassar todo o aumento aos clientes imediatamente, adiando ajustes significativos até o lançamento do iPhone 17, no final do ano. A empresa já começou a diversificar sua produção para outros países, mas ainda depende fortemente da China. Em fevereiro, a Apple anunciou investimentos nos EUA, alinhando-se a pressões políticas para relocalizar parte de sua fabricação.
As vendas de iPhone já estão fracas em mercados-chave, e a introdução de recursos de inteligência artificial não foi suficiente para impulsionar o interesse dos consumidores. Analistas acreditam que a Apple enfrentará um dilema entre absorver os custos extras ou arriscar uma queda nas vendas com preços mais altos. O impacto final dependerá de negociações comerciais e possíveis isenções, que ainda não foram concedidas.