O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou um prazo de 48 horas para que a defesa de um ex-presidente apresente informações sobre seu estado de saúde. O pedido integra a análise de um recurso que solicita a conversão da prisão em domiciliar, com base em alegadas comorbidades, incluindo doença de Parkinson e apneia do sono severa. O ex-mandatário, condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção e lavagem de dinheiro, cumpre pena em uma ala especial de um presídio em Maceió.
Além do prazo estabelecido, o ministro decidiu que os documentos do processo permaneçam sob sigilo, limitando o acesso público às informações. A defesa argumenta que as condições de saúde do ex-presidente justificam a transferência para prisão domiciliar, garantindo tratamento adequado. No entanto, há contradições em declarações anteriores sobre a real gravidade dessas condições.
O caso, que surgiu como um desdobramento da Operação Lava Jato, continua sob análise do STF. A decisão sobre o pedido de prisão domiciliar pode influenciar discussões sobre direitos de presos idosos ou com problemas de saúde. Enquanto isso, o ex-presidente permanece detido em uma unidade prisional adaptada, aguardando o desfecho do processo.