A ponte sobre o Rio Papocas, na PB-034, que liga Alhandra ao distrito de Cupissura, em Caaporã, está interditada há mais de dois meses devido a danos causados pelas chuvas. Apesar da interdição, moradores continuam utilizando a estrutura de forma improvisada, incluindo o uso de tábuas para atravessar, o que já resultou em pelo menos uma queda sem gravidade. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) cobrou do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PB) um cronograma em até 10 dias para solucionar o problema, além de medidas urgentes para garantir a segurança dos transeuntes.
O DER-PB confirmou que não há obras em andamento e não ofereceu rotas alternativas oficiais, agravando os transtornos para a população local. Em resposta à crise, o governo do estado decretou situação de emergência em 9 de abril, liberando crédito extraordinário e dispensando licitações para contratações emergenciais. A ponte, construída com tecnologia defasada, apresenta risco iminente de colapso, afetando veículos de passeio, ônibus e caminhões que dependem da ligação estratégica entre os municípios.
A demora na solução do caso expõe desafios na infraestrutura viária da região, enquanto autoridades buscam alternativas para evitar acidentes e minimizar os impactos no transporte local. O MPPB reforçou a necessidade de monitoramento da área e de ações imediatas, mas, até o momento, o DER-PB não se pronunciou sobre as medidas concretas a serem adotadas.