A segunda rodada do Campeonato Brasileiro foi marcada por controvérsias envolvendo decisões arbitrais em pelo menos quatro partidas. Clubes e dirigentes manifestaram insatisfação, com casos como o pênalti polêmico a favor do Palmeiras contra o Sport, que definiu o placar, e a expulsão de um jogador do Cruzeiro no jogo contra o Internacional. As reclamações ganharam destaque nas redes sociais e em notas oficiais, com críticas à consistência das arbitragens e aos recursos do VAR.
A CBF, que recentemente teve seu presidente reeleito pelas agremiações das Séries A e B, enfrenta questionamentos sobre a gestão dos recursos destinados à avaliação de árbitros. Enquanto salários de dirigentes foram aumentados, verba para aprimorar a arbitragem foi reduzida em 2024. O clima de descontentamento foi agravado por lances como a não revisão de um pênalti equivocado no jogo do Santos, corrigido apenas após intervenção do VAR.
Além disso, o São Paulo reclamou da falta de um segundo amarelo para um zagueiro do Atlético-MG, enquanto seu técnico foi expulso por protestos. O jogo terminou com ambos os times com um jogador a menos após expulsões nos minutos finais. Os episódios reacenderam o debate sobre a qualidade da arbitragem no futebol brasileiro e a necessidade de maior transparência nos processos decisórios.
