O primeiro-ministro britânico ainda espera fechar um acordo econômico com os Estados Unidos para evitar os impactos das novas tarifas anunciadas pelo governo americano. No entanto, as expectativas de uma concessão de última hora parecem estar diminuindo, segundo fontes próximas às negociações, que indicam que um possível acordo pode ser assinado em “dias ou semanas”. Enquanto isso, a pressão por uma resposta unificada às medidas protecionistas dos EUA ganha força no Reino Unido.
O Plaid Cymru, partido político do País de Gales, defende que o Reino Unido deveria reagir às tarifas de Trump reintegrando-se ao mercado único e à união aduaneira da União Europeia. Llinos Medi, porta-voz de negócios do partido, destacou que 58,6% das exportações galesas têm como destino a UE, e que a reinserção no bloco europeu garantiria acesso estável ao mercado, além de fortalecer a posição britânica contra as medidas unilaterais dos EUA.
A incerteza para as empresas britânicas, especialmente as galesas, aumenta com a iminência das novas tarifas americanas. Enquanto o governo busca uma solução negociada, setores políticos e econômicos pressionam por medidas mais contundentes, incluindo uma reaproximação estratégica com a Europa. O debate reflete a complexidade das relações pós-Brexit e os desafios de navegar em um cenário global cada vez mais protecionista.