O Ibovespa registrou alta de mais de 1%, atingindo 133.712,42 pontos, impulsionado pelo desempenho positivo da maioria dos índices de ações em Nova York e pelo avanço do petróleo. No entanto, a queda nos papéis da Petrobras (PETR3; PETR4) limitou os ganhos, arrastando o índice para os 132 mil pontos durante a manhã. O petróleo, embora em alta, perdeu força, alimentando o impasse sobre os preços da gasolina vendida pela estatal, já que o Brent acumula quedas de aproximadamente 11% em abril e em 2025.
Investidores demonstram cautela, sem celebrar a alta temporária do petróleo, enquanto analistas destacam a pressão por cortes nos preços dos combustíveis. Vale (VALE3) foi um dos destaques, subindo 1,56%, refletindo expectativas em relação a medidas chinesas. O mercado também reagiu a sinais de alívio nas tensões comerciais entre EUA e China, após declarações do presidente norte-americano sobre possíveis reduções tarifárias, embora a China tenha negado negociações.
No cenário interno, a atenção se volta ao Banco Central, com diretores participando de eventos diante da preocupação com a disseminação da inflação. Empresas como Usiminas (USIM5) reportaram lucro líquido de R$ 337 milhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 845% em relação a 2024, mas suas ações caíram cerca de 3%. O dia foi marcado por volatilidade, com agentes buscando proteção em meio à incerteza global.