A Petrobras afirmou que não interromperá nenhum de seus projetos, mesmo com a recente queda no preço do petróleo. Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da estatal, destacou que todos os empreendimentos são resilientes a valores de até US$ 28 por barril e têm prazos de implantação de longo prazo, variando de 2 a 5 anos. A executiva expressou otimismo, comparando a atual situação à crise de 2020 e enfatizando a capacidade da empresa de lidar com volatilidades de mercado.
Quanto à possível redução nos preços dos combustíveis, pedida pelo Ministério de Minas e Energia, Sylvia evitou comentar, por não ser de sua alçada. No entanto, ressaltou que a Petrobras está atendendo à demanda do governo por aumento na produção de gás natural, citando a aprovação do projeto Búzios 12, que inclui exportação de gás. A iniciativa faz parte da estratégia da empresa para transformar Búzios, o maior campo de águas profundas do mundo, em um hub de exportação de gás no futuro.
Sobre a exploração na Margem Equatorial, a diretora mencionou que o Ibama deve inspecionar o Centro de Reabilitação e Despetrolização do Oiapoque em breve, mas não há novas exigências para a licença ambiental do bloco FZA-M-59. A expectativa é que, após a vistoria, seja concedida a autorização pré-operacional, seguida da licença definitiva, embora não haja prazo definido para a conclusão do processo.