O presidente do BNDES destacou a importância da Petrobras para a competitividade do Brasil, especialmente em um cenário de aumento de barreiras comerciais globais. Ele afirmou que a autossuficiência em petróleo e a capacidade de refino são vantagens estratégicas, já que o país ainda importa derivados. Além disso, ressaltou a necessidade de explorar o potencial da Margem Equatorial, destacando a segurança histórica da Petrobras nesse tipo de operação e as medidas de proteção ambiental adotadas, que superam as do Pré-Sal.
O executivo também abordou o papel do cooperativismo no desenvolvimento econômico, citando que 23 milhões de brasileiros estão organizados em cooperativas, que geram 550 mil empregos e faturam R$ 692 bilhões. Ele enfatizou a relevância dessas instituições em regiões sem agências bancárias, além do apoio do BNDES, que já realizou 260 mil operações de crédito com cooperativas. Metade da produção de alimentos no país está ligada a esse modelo, evidenciando seu impacto na economia.
Por fim, o presidente do BNDES comentou sobre os desafios econômicos atuais, como as altas taxas de juros e as turbulências internacionais, e reforçou o compromisso do banco com o crescimento sustentável. Também mencionou o apoio ao Rio Grande do Sul, afetado por secas e enchentes, e criticou o “negacionismo climático”, reafirmando a parceria do banco com o estado.