Uma petição pública está ganhando força na Coreia do Sul, solicitando a ampliação da proteção legal para vítimas de crimes sexuais entre 16 e 19 anos. O movimento, batizado de “Lei de Prevenção Kim Soo-hyun”, foi impulsionado por alegações envolvendo um ator e uma atriz, cujo relacionamento teria começado quando ela era menor de idade. A proposta pede que a faixa etária de proteção, atualmente restrita a menores de 16 anos, seja estendida até os 19, com penalidades mais rigorosas. Em menos de um dia, a petição já reuniu 19 mil assinaturas e, se atingir 50 mil em 30 dias, será levada à Assembleia Nacional para discussão.
O caso ganhou destaque após a morte trágica de uma atriz de 24 anos, cuja família alega que ela sofreu pressões emocionais e financeiras relacionadas a um relacionamento passado. Embora o ator envolvido tenha negado qualquer irregularidade, afirmando que o romance começou apenas após a maioridade da jovem, a família divulgou mensagens e documentos que sugerem um vínculo anterior. A petição argumenta que a legislação atual permite brechas para que abusadores evitem punição, especialmente quando as vítimas estão na faixa dos 16 aos 19 anos.
O debate reacendeu discussões sobre a necessidade de reformas legais para proteger jovens adultos, além de destacar a importância de apoio psicológico em situações de vulnerabilidade. Enquanto a petição avança, organizações de saúde mental reforçam a disponibilidade de canais de ajuda, como o CVV e o Canal Pode Falar, para quem enfrenta sofrimento psíquico. O caso serve como um alerta sobre os impactos de relacionamentos desiguais e a urgência de mecanismos legais mais eficazes.
