A reprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuou 3,5 pontos percentuais em abril de 2025, chegando a 50,1%, segundo pesquisa AtlasIntel em parceria com a Bloomberg. Pela primeira vez desde abril de 2024, a avaliação negativa do presidente apresentou queda, após atingir seu pior patamar em março deste ano. Paralelamente, a aprovação subiu de 44,9% para 46,1%, marcando o primeiro avanço desde novembro de 2024. A pesquisa também revelou que a desaprovação é maior entre homens, evangélicos e moradores das regiões Norte e Centro-Oeste, enquanto o apoio é mais forte entre mulheres, nordestinos e eleitores que votaram em Lula em 2022.
A avaliação do governo federal melhorou, com 40,2% considerando a gestão “ótima” ou “boa”, ante 37,4% no mês anterior. A parcela que classifica o governo como “ruim” ou “péssimo” caiu de 49,6% para 47,7%. Entre as medidas mais bem avaliadas estão a gratuidade de medicamentos do Farmácia Popular (89% de aprovação), a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil (84%) e a retirada de garimpeiros de reservas indígenas (68%).
Por outro lado, a cobrança de impostos sobre compras internacionais de até US$ 50 foi a medida mais criticada, com 63% de reprovação. Outras políticas, como a fiscalização de transações via Pix acima de R$ 5 mil e cotas para detentos em licitações públicas, também geraram controvérsia. A pesquisa ouviu 5.419 brasileiros entre 20 e 24 de abril, com margem de erro de 1 ponto percentual.