Um homem condenado há duas décadas pelo assassinato de um policial fora de serviço foi executado por pelotão de fuzilamento na Carolina do Sul nesta sexta-feira (11). O método, escolhido pelo próprio condenado em vez da injeção letal ou da cadeira elétrica, marcou a segunda execução desse tipo no estado em menos de cinco semanas. Testemunhas relataram que o processo durou pouco mais de dois minutos, com o médico declarando a morte após examinar o corpo.
A execução ocorreu em meio a debates sobre a humanidade e eficácia do método, defendido por legisladores locais como a opção mais rápida e menos dolorosa, especialmente devido à escassez de drogas para injeções letais. O estado já realizou cinco execuções em menos de oito meses, sendo duas por fuzilamento. Três voluntários foram responsáveis pelos disparos, realizados a curta distância com rifles de alto calibre.
O caso remonta a um crime cometido há 20 anos, quando o condenado admitiu ter emboscado e matado o policial, além de confessar outro assassinato dias antes. As execuções por pelotão de fuzilamento são raras nos EUA, com apenas quatro registradas desde 1976 antes deste ano. O método, historicamente associado a contextos de repressão e justiça sumária, continua a gerar controvérsias sobre sua aplicação no sistema penal moderno.