O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabeleceu regras para o uso de patinetes elétricos, permitindo apenas maiores de 18 anos e proibindo circulação em avenidas, estradas e calçadas. Em grandes centros urbanos como São Paulo, esses veículos têm sido adotados como solução para a micromobilidade, facilitando deslocamentos curtos, como trajetos entre casa e metrô ou trabalho. No entanto, a falta de fiscalização e educação no trânsito tem levado a infrações frequentes, como excesso de velocidade e manobras perigosas.
Especialistas destacam a necessidade de infraestrutura adequada, como ciclovias, e campanhas de conscientização para garantir segurança. Empresas de aluguel já começaram a tomar medidas, como bloquear usuários que descumprem as normas e oferecer cursos de orientação. Apesar disso, casos graves de acidentes, incluindo fatalidades, mostram os riscos associados ao uso inadequado desses veículos.
Enquanto algumas cidades, como São Paulo, já regulamentaram o serviço desde 2019, outras ainda enfrentam desafios para equilibrar a praticidade dos patinetes com a segurança viária. O debate continua sobre como integrar esses veículos ao transporte urbano de forma eficiente e responsável, evitando que a comodidade se transforme em caos no trânsito.