Durante um ato na Avenida Paulista neste domingo (6), um pastor argumentou que os eventos de 8 de janeiro de 2023 não configuraram um golpe, mas sim danos ao patrimônio público. Ele afirmou que “golpe é contra mandatário” e que a destruição de bens públicos, embora inaceitável, não se enquadra nessa definição. A manifestação reuniu aliados de um ex-presidente em apoio à anistia para os condenados pelos atos daquele dia.
A manifestação começou por volta das 14h e contou com a presença de apoiadores que defendem a revisão das punições aplicadas aos envolvidos nos episódios de janeiro. O discurso do pastor destacou a distinção entre atos contra instituições e danos materiais, reforçando a posição de que não houve tentativa de golpe. Outros temas, como a mobilização de grupos políticos, também foram mencionados durante o evento.
O evento ocorreu em um clima de defesa aberta dos manifestantes, que buscam reavaliar a narrativa sobre os acontecimentos de 8 de janeiro. Enquanto alguns participantes criticaram a esquerda por não levar pessoas à Paulista, outros reforçaram a necessidade de diálogo sobre o tema. A discussão continua a dividir opiniões, com debates sobre a classificação jurídica e política dos atos daquele dia.