Um líder religioso criticou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de intimar o ex-presidente, atualmente internado em uma UTI, sobre a abertura de uma ação penal relacionada a eventos ocorridos em 2022. Durante visita ao hospital, o religioso afirmou que o paciente não está em condições de tratar de sua defesa devido aos medicamentos que afetam seu equilíbrio mental e emocional. Ele questionou a oportunidade da intimação, destacando que o estado de saúde do ex-presidente impede uma resposta adequada aos procedimentos judiciais.
A intimação foi realizada por uma oficial de Justiça no hospital, após o STF considerar que a participação do ex-presidente em uma live demonstrava capacidade para ser notificado. A ação penal, aberta em 11 de abril, envolve acusações de tentativa de golpe de Estado e inclui outras sete pessoas como réus. O ex-presidente segue internado após passar por uma cirurgia abdominal de emergência, sem previsão de alta, e recebe nutrição por via intravenosa.
O boletim médico mais recente indica que o paciente apresenta sinais de recuperação das funções intestinais, mas continua sob cuidados intensivos, incluindo sessões de fisioterapia motora e respiratória. Esta é a sétima cirurgia pela qual ele passa desde o atentado sofrido durante a campanha eleitoral de 2018. O caso tem gerado debates sobre a adequação do timing judicial diante de condições médicas delicadas.