Em um mundo marcado pela velocidade e pelo excesso de estímulos, os chamados “passatempos de vó” — como tricô, jardinagem e costura — estão ganhando destaque por seus benefícios à saúde mental. Estudos mostram que essas atividades, antes consideradas antiquadas, promovem mindfulness, reduzem o estresse e fortalecem conexões sociais. Além disso, elas desafiam a cultura da produtividade tóxica, oferecendo uma forma de realização mais lenta e intencional, onde o processo importa mais que o resultado.
A prática desses hobbies também se mostrou eficaz no cuidado com a saúde emocional e cognitiva. Pesquisas indicam que atividades como jardinagem e artesanato tradicional elevam os níveis de felicidade, comparáveis a exercícios físicos, enquanto tarefas manuais estimulam a memória e a coordenação motora. A combinação de foco, criatividade e engajamento físico e mental faz desses passatempos ferramentas poderosas para o bem-estar integral.
Adotar esses hobbies não exige perfeição ou metas rígidas, mas sim a disposição de desacelerar e apreciar o momento. Reservar pequenos períodos semanais para atividades como tricô ou cultivo de plantas pode trazer alívio e satisfação genuínos, longe da pressão por produtividade. No fim, esses passatempos se revelam não apenas como uma fuga criativa, mas como um ato de resistência contra um mundo que valoriza velocidade e eficiência acima de tudo.