O papa Francisco faleceu na segunda-feira (21), após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) seguido de insuficiência cardiorrespiratória. Suas últimas horas foram dedicadas a atividades pastorais e encontros, incluindo uma missa de Páscoa no domingo (20), onde surpreendeu fiéis ao percorrer a Praça de São Pedro no papamóvel, e uma breve reunião com o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance. Apesar do cansaço, Francisco demonstrou gratidão por estar novamente entre o público após uma internação recente por pneumonia.
Na madrugada seguinte, o pontífice passou mal e entrou em coma por volta das 6h30. A equipe médica avaliou sua transferência para um hospital, mas não houve tempo para intervenções. Sua morte foi confirmada às 7h35, com o agravamento de condições pré-existentes, como bronquiectasias, hipertensão e diabetes. O Vaticano destacou que tudo ocorreu rapidamente, sem sofrimento prolongado.
O funeral de Francisco será mais simples que os de seus antecessores, refletindo seu estilo pessoal. Sua despedida foi marcada por gestos de afeto, como a gratidão ao enfermeiro que o acompanhou até os momentos finais. A Igreja Católica e o mundo receberam a notícia com surpresa, mesmo diante de sua saúde frágil.