Durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013, o papa Francisco surpreendeu ao optar por um carro simples, contrariando o pedido inicial do Comissariado do Vaticano por um veículo de alto padrão. A Fiat, que havia preparado um modelo blindado, precisou providenciar às pressas um Fiat Idea 2012, adquirido de uma locadora. O carro, sem blindagem, permitia que o papa interagisse mais facilmente com o público, que se aglomerava para vê-lo.
Após o uso, o veículo foi preservado e integra o acervo do Polo Automotivo Stellantis em Betim, Minas Gerais. O carro, apelidado carinhosamente de “Papamóvel”, mantém marcas de amassados e arranhões, testemunhas do entusiasmo dos fiéis que tentaram se aproximar do pontífice. Apesar dos danos superficiais, o veículo permanece em condições de funcionamento e é periodicamente limpo, mantendo sua história viva.
Curiosamente, há uma tradição entre os funcionários da fábrica de que ninguém sentou no banco traseiro direito, onde o papa Francisco se acomodou durante o passeio. O carro, símbolo da simplicidade e conexão do pontífice com as pessoas, continua a ser uma peça única no acervo, celebrando um momento marcante de sua visita ao Brasil.