Crianças atípicas matriculadas na rede municipal de ensino de Palmas enfrentam dificuldades para frequentar as aulas devido à falta de cuidadores ou auxiliares em sala. A ausência desses profissionais, essenciais para oferecer apoio especializado, tem levado a frequentes faltas e impactado o desenvolvimento emocional e educacional dos alunos. Mães e pais relatam que a situação gera ansiedade e frustração nas crianças, algumas das quais sequer conseguiram iniciar o ano letivo.
Diante do problema, famílias decidiram criar uma associação única para fortalecer suas reivindicações por educação inclusiva. A iniciativa visa unir pais que enfrentam desafios semelhantes, ampliando a pressão por políticas públicas eficazes. Além da educação, o grupo também busca melhorias em outras áreas, como acessibilidade e socialização, destacando que a inclusão, na prática, ainda não é uma realidade nas escolas.
A Prefeitura de Palmas informou que está ciente dos casos e que alguns auxiliares afastados por questões de saúde já retornaram às atividades. No entanto, com mais de dois mil alunos necessitando de cuidados específicos, a capacitação de novos profissionais é insuficiente para resolver a demanda. Enquanto isso, as famílias seguem mobilizadas, exigindo soluções concretas para garantir o direito à educação de seus filhos.