O ouro registrou queda pelo terceiro dia consecutivo, refletindo a reação dos mercados às recentes medidas tarifárias anunciadas pelo governo dos EUA. O metal chegou a recuar 2,2% antes de recuperar parcialmente, mas segue caminhando para a maior desvalorização em três dias desde agosto de 2020. Apesar das tentativas de autoridades para acalmar os investidores, especialistas alertam para riscos de retração econômica e inflação, agravados pela possibilidade de novas tarifas sobre produtos chineses.
A volatilidade foi intensificada por notícias contraditórias sobre uma possível suspensão temporária das tarifas, rapidamente negada pela Casa Branca. Segundo analistas, o ouro permanece sobrecomprado, com o desalavancamento sendo visto como o principal risco no momento. Investidores têm reduzido suas posições no metal, assim como em outros ativos, diante do temor de uma guerra comercial global e de uma recessão econômica.
Apesar do recente desempenho negativo, o ouro ainda acumula alta de 14% no ano, impulsionado anteriormente pela busca de proteção em meio a riscos geopolíticos. No entanto, em momentos de estresse agudo no mercado, o metal pode ser vendido para cobrir perdas em outras posições. Enquanto isso, a prata registrou alta após dois dias de queda, enquanto platina e paládio operavam em baixa.