O ano de 2025 tem sido marcado por instabilidade política e econômica, com conflitos armados e políticas tarifárias desordenadas impactando os mercados globais. Nesse cenário, o ouro se destaca como ativo seguro, batendo recordes sucessivos e ultrapassando US$ 3.500 por onça-troy, com projeções de atingir US$ 4 mil em 2026. A demanda é impulsionada por bancos centrais, como os da China e Rússia, e por investidores em busca de proteção contra inflação, tensões geopolíticas e desconfiança institucional.
Além do investimento direto no metal físico ou em ETFs, as ações de mineradoras de ouro surgem como alternativa para quem busca rentabilidade. Essas empresas oferecem transparência, flexibilidade operacional e dividendos, com índices de lucratividade superiores aos do S&P 500. No entanto, apesar dos fundamentos sólidos, as ações das mineradoras não acompanham o mesmo ritmo do ouro, negociando com múltiplos mais baixos e menor endividamento, o que pode representar uma oportunidade subexplorada.
Apesar dos riscos associados a fatores ESG e geopolíticos, especialistas destacam o potencial dessas empresas, especialmente por meio de ETFs diversificados, como o GDX, que reduz a exposição a eventos isolados. Com a perspectiva de continuidade da alta do ouro, as mineradoras podem se beneficiar diretamente, reafirmando seu papel em portfólios de médio e longo prazo em um mundo ainda cercado de incertezas.