O ouro superou a marca de US$ 3.200 por onça, alcançando um novo recorde histórico impulsionado pela forte demanda de investidores em busca de proteção contra as incertezas do cenário econômico global. Fatores como o aumento de tarifas sobre importações chinesas e preocupações com impactos no comércio internacional reforçaram a aversão ao risco, sustentando o fluxo comprador. Mesmo com a desaceleração da inflação nos Estados Unidos, o metal precioso manteve trajetória de alta, acumulando valorização de mais de 22% em 2025.
A análise técnica indica que o rompimento da resistência anterior, em US$ 3.167,84, e a sustentação acima de US$ 3.200 sugerem espaço para continuidade da alta, com alvos projetados em US$ 3.249 e US$ 3.295. Embora indicadores como o IFR apontem para sobrecompra, não há sinais claros de exaustão, mantendo o ímpeto comprador. Caso o preço perca suportes críticos, como US$ 3.167, correções podem levar o metal a testar níveis inferiores, como US$ 3.015 ou até US$ 2.563.
No curto prazo, o ouro mantém um canal altista bem definido, com resistências imediatas em US$ 3.229 e US$ 3.244. O volume elevado sustenta a pressão compradora, mas o afastamento das médias móveis e o IFR em 70,06 sugerem possível correção técnica. Se confirmada, os suportes a serem observados ficam entre US$ 3.167 e US$ 3.134, com alvos de baixa em US$ 3.066 e US$ 3.015. O mercado segue atento aos movimentos do metal, que continua atraindo investidores em meio à instabilidade global.