O preço do ouro atingiu um recorde histórico nesta terça-feira (21), chegando a US$ 3.500,10 por onça, impulsionado pela busca de investidores por ativos seguros. O aumento ocorreu em meio a tensões comerciais e preocupações com a independência do Federal Reserve, após declarações críticas de um líder político. A queda do dólar e os resultados negativos em Wall Street também contribuíram para o movimento em direção ao metal, tradicionalmente visto como refúgio em tempos de incerteza.
Os mercados foram afetados por temores de uma guerra comercial, especialmente após a reafirmação de resistência por parte de Pequim a acordos que possam prejudicar sua economia. Além disso, a instabilidade foi amplificada por críticas públicas ao presidente do Fed, incluindo mensagens nas redes sociais exigindo cortes nas taxas de juros. Esses fatores combinados criaram um ambiente de apreensão, levando os investidores a priorizar segurança sobre riscos.
Desde o início do ano, o ouro acumula alta de 30%, refletindo a crescente aversão ao risco no cenário global. A política tarifária e as tensões institucionais continuam a influenciar os mercados, com o metal se beneficiando como alternativa estável. O movimento reforça a tendência de que, em períodos de turbulência, o ouro mantém seu status como reserva de valor.