O mercado financeiro brasileiro encerrou a quinta-feira (24) em alta, com o Ibovespa atingindo novo patamar máximo do ano, fechando em 134.580,43 pontos, um avanço de 1,79%. O dólar continuou sua trajetória de queda ante o real, acumulando cinco sessões consecutivas de desvalorização e fechando a R$ 5,6933. O otimismo foi impulsionado por expectativas de que o Federal Reserve (Fed) possa reduzir os juros nos EUA ainda em junho, além de sinais de possível acordo comercial entre China e Estados Unidos, aliviando tensões tarifárias.
Internacionalmente, declarações de autoridades do Fed reforçaram a perspectiva de políticas monetárias mais flexíveis, com o diretor Christopher Waller destacando riscos ao emprego e a presidente do Fed de Cleveland, Beth Hammack, mantendo a porta aberta para ajustes nas taxas. Isso levou a quedas nos rendimentos dos Treasuries e valorizou ativos de risco globais, incluindo o Ibovespa. No Brasil, o Banco Central sinalizou cautela com a inflação e o crescimento, enquanto o mercado acompanhava resultados corporativos, como os da Vale e Hypera, que subiram 1,56% e 12,27%, respectivamente.
Destaques do dia incluíram a forte alta do setor de varejo, com Magazine Luiza subindo 10,8%, e a queda acentuada da Azul PN (-24,84%), após a empresa captar menos recursos do que o esperado em sua oferta de ações. O petróleo também influenciou o desempenho da Petrobras PN, que recuou 0,46%, enquanto o Brent fechou em alta moderada. O cenário sugere continuidade do movimento positivo, desde que as expectativas globais se confirmem nos próximos meses.